O alcance do consentimento na proteção de dados pessoais

perspectivas sobre a sociedade de vigilância na era da informação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46818/pge.v4i3.242

Palavras-chave:

Proteção de dados pessoais, Consentimento, Autodeterminação informativa

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo examinar o alcance do consentimento do titular de dados como instrumento protetivo nuclear da disciplina voltada à proteção de dados pessoais. Para tanto, analisa-se como o consentimento foi moldado no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, da União Europeia, no Marco Civil da Internet e na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e como a efetividade dessa base legal se tornou questionável para garantir a autonomia decisória do titular em meio à corrida armamentista tecnológica de vigilância. Para superar as insuficiências do paradigma do consentimento, três perspectivas apresentam-se como soluções interessantes visando adequar a proteção de dados ao mercado informacional. Conclui-se que a garantia do fundamento da autodeterminação informativa vai muito além do consentimento, como um mecanismo meramente formal. A percepção de que o titular se encontra em uma situação de vulnerabilidade nessa relação é crucial para lidar com os inúmeros desafios da proteção de dados.

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Biografia do Autor

Diego Chagas de Souza, Hertie School of Governance

Mestrando em Public Policy pela Hertie School of Governance, Alemanha. Mestre em Direito Constitucional e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: diego.chagas.souza@gmail.com.

João Vitor Sangiacomo Meira Lima

Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). E-mail: joaovitorsangiacomo@gmail.com.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

Chagas de Souza, D., & Sangiacomo Meira Lima, J. V. (2021). O alcance do consentimento na proteção de dados pessoais: perspectivas sobre a sociedade de vigilância na era da informação. Revista Eletrônica Da PGE-RJ, 4(3). https://doi.org/10.46818/pge.v4i3.242

Edição

Seção

Doutrinas